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Elisão fiscal e evasão fiscal: diferenças, exemplos e como proteger sua empresa

Elisão fiscal e evasão fiscal: diferenças, exemplos e como proteger sua empresa

19/08/22

Imagine um empresário que, ao reduzir a carga tributária da sua companhia, se depara com dois caminhos: de um lado, a elisão fiscal, totalmente amparada pela lei; de outro, a evasão fiscal, prática ilícita que pode levar a multas milionárias e até a responsabilidade criminal. 

Essa encruzilhada é mais comum do que parece. Em um país com um sistema complexo como o brasileiro — em plena transição para a Reforma Tributária —, saber distinguir os dois conceitos é fundamental para manter a empresa competitiva e segura juridicamente. 

Neste artigo, vamos explicar as diferenças entre elisão fiscal e evasão fiscal, mostrar exemplos práticos e destacar como o planejamento tributário é a chave para transformar a tributação em oportunidade de economia. 

Por que conhecer esses conceitos é vital para sua empresa 

O Brasil ocupa posição de destaque no ranking de países com maior carga tributária, mas com baixo retorno em serviços públicos. Isso faz com que empresários busquem alternativas para preservar margens e investir em crescimento. 

O problema é que, sem conhecimento técnico, muitos acabam confundindo estratégias legais de economia (elisão) com práticas ilícitas (evasão).  

Essa confusão pode custar caro: autuações do órgão fiscalizador, perda de credibilidade no mercado e sérios problemas judiciais. 

O que é elisão fiscal? 

A elisão fiscal consiste em adotar medidas lícitas e planejadas para reduzir, postergar ou até eliminar a incidência de tributos. Em outras palavras, é o uso inteligente da legislação em favor da empresa. 

Existem duas formas principais: 

  1. Elisão por meio de incentivos fiscais 

a. A própria legislação concede benefícios, como reduções de alíquotas, isenções ou créditos presumidos. 

b. Exemplo: empresas que se instalam em áreas incentivadas (Zona Franca de Manaus) ou que utilizam programas de incentivo à inovação tecnológica (Lei do Bem). 

  1. Elisão baseada em lacunas legais 

a. Ocorre quando especialistas identificam brechas e optam por estruturas mais vantajosas. 

b. Exemplo: escolha entre regimes de tributação (lucro real, presumido ou Simples) conforme a realidade do negócio. 

Em todos os casos, a elisão fiscal é legítima, desde que não viole normas nem configure fraude. 

O que é evasão fiscal? 

A evasão fiscal, por outro lado, é a tentativa de reduzir tributos de forma ilícita. Aqui entram práticas como: 

  • Sonegação de impostos → omissão de receitas, ocultação de documentos ou manipulação de informações. 
  • Fraude fiscal → criação de operações fictícias para reduzir tributos. 
  • Omissão de informações → não declarar fatos geradores ou disfarçar operações. 

Todas essas ações violam diretamente a legislação e comprometem a ética empresarial, além de expor gestores e sócios à responsabilidade civil e criminal. 

Na prática, a evasão pode até gerar um ganho financeiro momentâneo, mas o risco de autuação, multa (que pode chegar a 150% do valor devido) e processos criminais supera qualquer “vantagem”. 

Exemplos práticos de elisão e evasão fiscal 

Exemplo de elisão fiscal: 
Uma indústria de médio porte opta pelo lucro real, pois identificou que, com os créditos de PIS e Cofins sobre insumos, pagará menos impostos do que no lucro presumido. Essa escolha é estratégica, legal e planejada. 

Exemplo de evasão fiscal: 
Uma empresa do setor de serviços decide não registrar parte do faturamento para reduzir o pagamento de ISS e IRPJ. A prática configura sonegação e pode resultar em multas pesadas, além de ação penal contra os administradores. 

Esses exemplos deixam claro: a linha que separa elisão de evasão é a legalidade. 

Como o planejamento tributário pode transformar sua empresa 

O planejamento tributário é o instrumento que permite aplicar a elisão fiscal de forma organizada e segura. Ele envolve: 

  • Análise do regime tributário: verificar se lucro real, lucro presumido ou Simples Nacional é o mais adequado ao seu negócio. 
  • Mapeamento de incentivos: identificar benefícios setoriais, regionais ou temporários. 
  • Gestão da folha de pagamento: revisar rubricas que geram oportunidades previdenciárias (como salário-maternidade e aviso-prévio indenizado). 
  • Projeção de cenários: simular impactos da Reforma Tributária sobre consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo). 

Com isso, sua empresa garante compliance, reduz riscos de autuação e otimiza recursos que podem ser reinvestidos em inovação e crescimento. 

Como a legislação e a fiscalização evoluíram 

Nos últimos anos, os órgãos fiscalizadores investiram fortemente em tecnologia e cruzamento de dados. Obrigações acessórias digitais como eSocial, EFD-Reinf e DCTFWeb aumentaram a transparência e reduziram espaço para práticas ilícitas. 

Além disso, a Reforma Tributária — com a criação do IVA dual (IBS e CBS) e do Imposto Seletivo — trará ainda mais visibilidade às operações. Isso significa que tentar “esconder” informações será cada vez mais inviável. 

Em contrapartida, oportunidades de elisão fiscal continuarão existindo: regimes especiais, incentivos regionais e possibilidade de planejamento baseado na atividade econômica. 

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